Brasil comunica fim de foco da doença de Newcastle e aguarda fim do embargo
Preparados para enfrentar crises sanitárias
Segundo Ricardo Santin, presidente da ABPA, a ocorrência de doença de Newcastle causou surpresa entre os produtores. “Especialmente pelo fato de o Brasil manter um dos mais elevados níveis de biosseguridade de produção do mundo, o que permitiu [inclusive] ao país seguir livre de enfermidades severas que impactam outros países”, afirmou Santin.
A situação, assim, é vista como prova de que o setor, juntamente com o governo federal, tem se mantido preparado para o enfrentamento de crises sanitárias, caso ocorram. “Temos plano de contingência no âmbito das empresas, mas toda a diretriz é dada pelo Plano de Contingência do Ministério da Agricultura. Isso permitiu ao Brasil reagir rapidamente à situação com a realização da contenção e monitoramento dos focos”, disse o presidente da ABPA.
Linha do tempo, ações de contenção e enchentes
Como parte dos acordos sanitários mantidos com cada país, o Brasil determinou no dia 19 de julho uma “autossuspensão” das exportações dos produtos oriundos do Rio Grande do Sul. Após inspeção da Seapi, o governo gaúcho estabeleceu um perímetro de ocorrência da doença de Newcastle, na região de Anta Gorda, e promoveu ações de vigilância ativa e barreiras sanitárias em cerca de 200 propriedades.
Equipe multidisciplinar vistoriaram municípios. Fiscais estaduais agropecuários, técnicos agrícolas, veterinários e outros profissionais da área formaram as equipes que visitaram cinco municípios com avícolas nas áreas de perifoco (a três quilômetros do foco) e de vigilância (a dez quilômetros do foco).
Matéria: UOL Economia