Saúde

Brasil ultrapassa 5 mil mortes por dengue

O número de mortes confirmadas por dengue no Brasil chegou a 5.031 em 2024. Outras 2.107 mortes são investigadas.

Os dados são do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde desta quinta-feira (8).

O número de mortes é mais de quatro vezes maior do que o registrado em 2023, quando foram notificados 1.179 óbitos pela doença no país.

Em relação aos casos prováveis da doença, o país já registra o número de 6.452.813.

O coeficiente de incidência da doença é de 3.176,1 casos para cada 100 mil habitantes e a letalidade em casos prováveis é de 0,08.

São Paulo tem a maior parte dos casos prováveis de dengue (2.066.346). Em seguida vem Minas Gerais (1.696.909), Paraná (644.507) e Santa Catarina (363.850).

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, a alta incidência está relacionada à emergência climática, que elevou as temperaturas e contribuiu para a proliferação de mais mosquitos, associada à ineficiência do serviço público de saúde, que ocasionou superlotação nos postos de atendimento do país.

Os especialistas recomendam procurar atendimento médico imediato aos primeiros sintomas de dengue, como febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas na pele, para evitar complicações graves.

Sequelas de dengue

A dengue pode deixar sequelas, além dos sintomas clássicos da doença, como febre, dores no corpo e nas articulações. No final de abril, houve um aumento nas buscas por esse tópico, de acordo com o Google Trends.

A doença pode se manifestar através de febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dores nas articulações, dor atrás dos olhos, náuseas e manchas no corpo.

Vale ressaltar que muitas pessoas não experimentam sintomas intensos, complicações ou sequelas após contrair dengue. O cansaço e o mal-estar podem ocorrer devido ao desgaste do organismo durante o período da doença e à demanda energética necessária para combatê-la.

Ao contrário da “Covid longa”, a dengue não tende a prolongar seus efeitos por muito tempo. O risco de complicações é maior em casos de reinfecção, onde a resposta inflamatória pode ser amplificada.

Informação

Folha de São Paulo

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