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Carpini garante respaldo do elenco após derrota na Libertadores – Gazeta Esportiva

Thiago Carpini está cada vez mais pressionado no comando do São Paulo. O treinador amargou a derrota para o Talleres, por 2 a 1, nesta quinta-feira, em sua estreia na Libertadores, o que aumentou ainda mais as fortes críticas de parte da torcida sobre seu trabalho, mas garantiu que tem o respaldo de seus jogadores para seguir em frente e dar a volta por cima.

“Acho que qualquer coisa que eu fale de saldo positivo ou negativo há controvérsias e opiniões. Eu tenho as minhas opiniões e convicções e, principalmente, o respaldo que eu tenho internamente no vestiário, que são dos meus atletas, do grupo. Isso para mim é mais importante”, disse Carpini.

É fato que o São Paulo teve uma atuação aquém das expectativas, algo difícil de ser digerido pela torcida devido ao longo período que o elenco teve para se preparar exclusivamente para a tão esperada estreia na Libertadores, mais precisamente 18 dias. Mas, é justo dizer que os três jogadores lesionados ainda no primeiro tempo da partida contra o Talleres, Rafinha, Lucas e Wellington Rato, também influenciaram no resultado final.

“Não contávamos com três perdas tão grandes logo no primeiro tempo. Perdemos Rafinha, depois Lucas, depois Wellington Rato, três atletas que vinham bem na partida. Sem dúvidas, hoje era um jogo que o Lucas poderia ajudar, fazer a diferença, pelas situações que trabalhamos durante esse período”, prosseguiu.

Carpini também foi bastante criticado por preferir deixar o São Paulo atuar os minutos finais do primeiro tempo com um homem a menos em campo após a lesão de Wellington Rato, sofrendo o primeiro gol do Talleres justamente neste período. O treinador tinha direito a apenas mais uma parada para substituições. Caso optasse por promover a entrada de algum atleta na vaga de Rato, o Tricolor teria de atuar durante todo o segundo tempo sem mexer na equipe.

“Eu troquei seis minutos que restavam dos acréscimos do primeiro tempo por 45 minutos mais os acréscimos do segundo tempo. Então, trocamos seis por 50. É uma tomada de decisão rápida, difícil. A gente sabe que jogar aqui na casa do Talleres com um jogador a menos é difícil. Corremos o risco por seis minutos ao invés de corrermos o risco por 50 minutos, sendo que sabíamos que haviam atletas que não aguentariam a partida toda, como o James, que há muito tempo não faz 90 minutos. Precisávamos guardar uma substituição para ele”, afirmou o técnico do São Paulo.

“Acho que foi uma decisão acertada. Se tivéssemos tomado essa decisão que tomamos e nada tivesse acontecido o gol do Talleres, talvez não teria nem esse questionamento, futebol é dessa maneira. Tomamos decisões, as consequências das nossas escolhas existem. Se tivesse essa mesma situação, com a mesma minutagem, faria da mesma maneira, os próprios atletas pediram para que eu não fizesse a substituição. Sabíamos que no segundo tempo poderíamos tentar algumas alternativas. Tanto é que Galoppo e Luciano foram dois atletas que entraram porque pudemos parar o jogo no segundo tempo e participaram do gol”, concluiu Carpini.

Gazeta Esportiva

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