Economia

Como é trabalhar na Itália, um país que não tem salário mínimo

Dados mais recentes mostram que ,em 2022, o rendimento médio familiar de 35.995 euros aumentou nominalmente em 6,5%. Contudo, quando ajustado pela inflação acentuada registrada no ano, houve uma queda real de 2,1%.

Em 2023, cerca de 23% da população italiana encontrava-se em risco de pobreza ou exclusão social.

Acredito que um salário mínimo seria interessante para outros tipos de trabalhos que, talvez, não tendo um piso salarial, podem acabar pagando menos do que é possível para se manter dentro das cidades.
Jenifer Carpani

A distância do resto da Europa no que diz respeito à disparidade de género é bem grande. Na Itália, a taxa de emprego feminino é 19,7 pontos percentuais inferior à masculina, em comparação com uma média europeia igual a 10,7%.

Além disso, dentro do próprio país há uma grande desigualdade de renda e oportunidades. A diferença territorial entre o Sul e o Centro-Norte é de pouco mais de 20 pontos percentuais (52,2% no Sul, contra 73,5% no Centro-Norte).

As vantagens e desvantagens de uma política de salário mínimo

No Brasil, o salário mínimo foi estabelecido no final dos anos 1930. O intuito foi dar condição para um trabalhador ter o mínimo para poder gastar com comida, lazer, educação, e saúde, ou seja, para que o trabalhador garanta sua subsistência.

Matéria: UOL Economia

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