Notícias

Correios registram prejuízo de R$ 1,72 bilhão no primeiro trimestre, pior resultado desde 2017

O número é mais que o dobro do prejuízo de R$ 801 milhões registrado de janeiro a março do ano passado. Desde 2022 os Correios fecham as contas no vermelho

Em crise crescente, os Correios registraram prejuízo de R$ 1,72 bilhão no primeiro trimestre do ano, o pior resultado para o primeiro trimestre desde 2017. O número é mais que o dobro do prejuízo de R$ 801 milhões registrado de janeiro a março do ano passado. Desde 2022 os Correios fecham as contas no vermelho.

O balanço não explica os motivos da queda de desempenho em 2025, no entanto, os últimos anos da estatal foram marcados por perdas em série. Em 2024, o prejuízo dos Correios chegou a 3,2 bilhões de reais — o maior da história da instituição. 

A empresa garantiu a continuidade operacional para este ano e ainda disse que tem adotado ações para manter a qualidade dos serviços e o equilíbrio financeiro. Entretanto, funcionários e terceirizados falaram ao jornal Globo sobre atraso no pagamentos de fornecedores e falta de manutenção e material em agências.

Em crise crescente, os Correios registraram prejuízo de R$ 1,72 bilhão no primeiro trimestre do ano, o pior resultado para o primeiro trimestre desde 2017. O número é mais que o dobro do prejuízo de R$ 801 milhões registrado de janeiro a março do ano passado. Desde 2022 os Correios fecham as contas no vermelho.

O balanço não explica os motivos da queda de desempenho em 2025, no entanto, os últimos anos da estatal foram marcados por perdas em série. Em 2024, o prejuízo dos Correios chegou a 3,2 bilhões de reais — o maior da história da instituição. 

A empresa garantiu a continuidade operacional para este ano e ainda disse que tem adotado ações para manter a qualidade dos serviços e o equilíbrio financeiro. Entretanto, funcionários e terceirizados falaram ao jornal Globo sobre atraso no pagamentos de fornecedores e falta de manutenção e material em agências.

“A natureza estatal da empresa e a proteção legal, que impede sua descontinuidade, reforça a sua estabilidade operacional, garantindo a continuidade das atividades mesmo diante de desafios econômicos”, publicaram os Correios em nota.

Questionamentos do TCU

Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), os Correios tiveram redução do prejuízo em 2023 porque usaram mecanismos que não seguiam normas técnicas, com irregularidade ao efetuar a baixa de uma despesa de R$ 1,032 bilhão. A estatal tinha reservado dinheiro para pagar adicional de periculosidade, cobrado pela Justiça, no entanto, a direção decidiu reduzir esse valor para simbólicos R$ 18, em referência às 18 ações coletivas sobre o tema. 

Esta foi uma manobra contábil para não reconhecer a dívida, tomada com base em liminar antes da finalização do processo. Com isso, o prejuízo dos Correios em 2023 ficou em R$ 663,5 milhões. Se o valor total da dívida fosse provisionado, o resultado seria negativo em R$ 1,6 bilhão.

Jornal Opção

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo