Economia

Cotações não explodem no mundo, mas dólar sofre esticão no Brasil

Reação moderada no mundo

Com uma certa distensão na crise ampliada no Oriente Médio, depois do ataque do Irã a Israel no sábado, a cotação do dólar registrava recuo em relação a outras moedas, ao redor do mundo, na segunda-feira. Mesmo assim, permanecia próxima aos níveis mais elevados a que chegou ao longo da semana passada, impulsionada pela expectativa do ataque iraniano.

Analistas vinculavam o esticão do dólar, no mercado brasileiro, ao anúncio da alteração da meta fiscal para 2025. Anteriormente, o governo Lula tinha se comprometido a obter superavit de 0,5% do PIB, no ano que vem. Projeções para o desempenho do setor público, contudo, fizeram o governo revisar a meta para déficit zero, relaxando um pouco as torneiras fiscais.

Prematuro falar em novo equilíbrio

Lá fora, o dólar cedeu ante outras moedas, mas o ambiente é de renovadas incertezas. O Irã anunciou que não faria outra ofensiva e Israel, até aqui, tem sido contido por aliados, mas os especialistas acreditam ainda ser prematuro concluir que um novo equilíbrio já tenha sido encontrado.

A “trégua”, porém, parece ter sido suficiente para estancar altas no mercados de moedas, e também nos de commodities, principalmente de petróleo. O preço do barril do petróleo Brent, numa sessão volátil, rondava à tarde US$ 90, mesmo nível a que chegou na semana passada, impulsionado pelos rumores, depois confirmados, do ataque iraniano.

Matéria: UOL Economia

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