Economia

Eletrobras tem alta de 7,6% no lucro líquido do 2º trimestre e vai a R$ 1,74 bilhão

A Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 1,74 bilhão no segundo trimestre deste ano, um avanço de 7,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme relatório de resultado divulgado nessa quarta-feira (7).

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos e amortização ajustado) totalizou R$ 4,2 bilhões no período, uma queda de 23,2% no comparativo anual. Sem ajustes, somou R$ 4,4 bilhões (-32,8% ano a ano).

Segundo a empresa, o desempenho do Ebitda refletiu a queda de receita, o aumento de custos com geração, que combinados com as maiores deduções e provisões, mais que compensaram a redução de gastos com pessoal, material, serviços e outros (PMSO) e o crescimento do resultado das participações societárias.

O Ebitda regulatório recorrente subiu 9,6% no trimestre encerrado em junho na base anual, para R$ 6 bilhões, de acordo com o balanço da companhia de energia.

A receita operacional líquida da companhia recuou 9,2% em relação ao apurado nos meses de abril a junho de 2023, para R$ 8,4 bilhões. Já a receita operacional líquida regulatória cresceu 9,1%, para R$ 9,7 bilhões, refletindo o avanço na receita de transmissão no segundo trimestre.

Neste período, a Eletrobras reconheceu R$ 1,1 bilhão em créditos fiscais diferidos originados por prejuízos fiscais acumulados, conforme informado em balanço.

Na área de comercialização de energia, a carteira de clientes da Eletrobras no ambiente de contratação livre subiu a 551, contra 265 no mesmo período do ano passado. Já em consumidores finais foi a 432, contra 145 de um ano antes.

A companhia acrescentou que o aumento no preço de 6,5% no trimestre ante os três meses imediatamente anteriores refletiu a maior alocação no mercado livre de energia com preços superiores ao mercado de curto prazo.

Os investimentos da empresa de energia no segundo trimestre subiram 43% no comparativo anual, para R$ 2 bilhões, ainda com destaque aos aportes no parque eólico gaúcho Coxilha Negra.

Em alocação de capital, a Eletrobras ressaltou o acerto para venda do portfólio termelétrico para a Âmbar por R$ 4,7 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão em “earnouts”.

Folha de São Paulo

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