Economia

Empresa investe em diversidade e inclusão, diz presidente da Roche Brasil

Na Roche, há seis frentes de diversidade. Lorice disse, na entrevista, que os grupos são de mulheres/igualdade de gênero, homens, LGBTQIA+, PcDs (pessoas com deficiência), afrodescendentes e gerações (grupo voltado à pauta do etarismo). “Eles estão todos dentro de uma governança. Eles estão todos alinhados à nossa estratégia. Como a gente convive com todas as diferenças e todas as gerações”, declarou.

“Men at Work” é um grupo de homens dedicados a discutir a masculinidade tóxica. “A gente tem um grupo de homens, porque a reposição da mulher no lugar de trabalho também requer repensar quais são os espaços que os homens também podem ocupar e quais são outros diálogos que eles podem ter”, afirmou.

Dignidade para pessoas do grupo LGBTQIA+. “É super importante a inserção no mercado e a atenção à saúde dessa população. Uma população que é ainda bastante marginalizada. Quando você imagina que uma mulher trans tenha uma expectativa de vida de 35 anos, alguma coisa está bem errada. A gente precisa ter espaço e atenção nisso. E um espaço inclusivo primeiro no trabalho, porque o primeiro lugar de dignidade para essas pessoas é o espaço do trabalho”, declarou.

A Roche leva muito a sério todos esses aspectos, e a gente tem trabalhos bem profundos em cada uma dessas seis áreas.
Lorice Scalise, presidente da Roche Farma Brasil

A empresa tem metas afirmativas. Na entrevista, Lorice disse que a empresa precisa das mulheres para que as decisões também possam ser diferentes. “A gente acredita que precisa dessa diversidade interracial. Porque eu posso representar uma mulher, mas eu não posso representar uma mulher negra, porque eu não sei qual é o sentimento dela quando ela entra em um atendimento médico, por exemplo”, afirmou.

Então, a gente tem metas afirmativas, tem metas estratégicas. Uma das metas mais importantes para a gente, em termos de atendimento de mulheres negras, é ser capaz de oferecer [no SUS] os mesmos tratamentos que a Roche oferece no sistema privado. O SUS [Sistema Único de Saúde] é onde 90% da população assistida são mulheres negras.
Lorice Scalise, presidente da Roche Farma Brasil

Matéria: UOL Economia

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