Especialista alerta sobre saúde mental de Linn da Quebrada: ‘Vulnerabilidade’

Na última terça-feira (29), Linn da Quebrada anunciou o retorno de sua agenda de shows após um período internada em uma clínica de reabilitação
Na última terça-feira (29), Linn da Quebrada (34) usou suas redes sociais para confirmar a retomada de sua agenda de shows. Após um período internada em uma clínica de reabilitação, a artista comemorou o momento em que voltará com suas atividades profissionais. Em março deste ano, a cantora foi internada novamente após enfrentar um quadro de depressão associado ao uso de substâncias.
Em entrevista à CARAS Brasil, Cintia Castro fala sobre como a saúde mental de Linn da Quebrada. “Esse é um momento delicado não só para ela, mas também para todos que a seguem e admiram. Retornar ao trabalho muitas vezes traz um misto de emoções como ansiedade, excitação e medo. A Linn pode se sentir pressionada a atender às expectativas dos fãs e da indústria, por isso é importante neste momento reafirmar seus limites e considerar um retorno com pausas e não tão intenso, permitindo assim se ajustar ao novo ritmo sem se sobrecarregar“, explica.
Além disso, com o retorno de sua carreira artística, a influenciadora digital também pode ser afetada pelos comentários negativos nas redes sociais: “Embora as redes sociais ofereçam um espaço incrível para conexão e apoio, também podem apresentar armadilhas. A busca por aprovação e o enfrentamento de críticas podem ser desgastantes e desestabilizadores, podendo trazer à tona inseguranças e dificuldades que ela já enfrentou anteriormente, fazendo com que sentimentos de ansiedade e vulnerabilidade voltem à superfície“.
“Até comentários aparentemente inofensivos podem impactar alguém que já trilhou um caminho de superação. Neste momento, é necessário que a Linn tenha acompanhamento psicológico para saber diferenciar a realidade e o mundo virtual, se blindando para uma boa e completa recuperação“, acrescenta.
À CARAS Brasil, a psicanalista ainda destaca que a saúde mental pode desencadear gatilhos para o vício, principalmente quando uma pessoa enfrenta estresse emocional, ansiedade ou experiências dolorosas. “O cérebro pode buscar formas de alívio imediato, muitas vezes por meio de comportamentos compulsivos, um desejo incontrolável de repetir uma ação mesmo que isso resulte em consequências negativas. Esses gatilhos podem incluir sentimentos de solidão, pressões externas ou lembranças de experiências passadas“, aponta.
“O tempo que a artista esteve internada foi essencial para que ela tivesse suporte e aprendesse a identificar suas emoções e gatilhos. A internação proporciona um ambiente terapêutico onde é possível trabalhar questões latentes, desenvolver estratégias de enfrentamento e aprender a lidar melhor com os desafios emocionais“, finaliza.
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