Economia

‘Estamos no bom caminho de recuperar as finanças públicas’, diz Haddad

Percepção de Haddad considera movimentos recentes das três principais agências de risco. No ano passado, a Moody’s, a Standard & Poor’s e a Fitch Ratings melhoram as perceptivas para a nota de crédito do Brasil, aproximando o país do selo de bom pagador.

O ministro afirma que uma “virada de página” ainda é necessária. “É muito importante nós virarmos a página desses 10 anos de muito dispêndio, pouca receita e baixo crescimento”, defendeu Haddad ao recordar as isenções fiscais.

Haddad criticou a desoneração dos combustíveis em 2022. Para o ministro, a isenção do PIS/Cofins sobre a gasolina e o diesel como um “ato desesperado” para tentar reverter a inflação. “A inflação seria de 8,25% em 2022, se não fosse essa medida de desoneração dos combustíveis na última hora, para tentar reduzir o preço da gasolina e do diesel para o consumidor final”. afirmou.

Ele agradeceu ao presidente Lula pela retomada da tributação. Para Haddad, a reoneração dos combustíveis foi apenas uma das iniciativas para recompor a receita primária dos gastos governamentais. “Várias medidas foram tomadas no ano passado justamente para refrear o gasto tributário do Brasil, que chegou a uma alta histórica de 6% do PIB ao final de 2022”, recordou.

Desoneração

Haddad avalia que a isenção tributária é o único tema ainda travado no Congresso. Ele afirma que o governo tem o “desafio” de recompor a arrecadação, fruto da desoneração e do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), aprovados no Congresso Nacional. O ministro estima que as duas medidas tiram todos os anos R$ 26 bilhões e R$ 14 bilhões dos cofres públicos, respectivamente.

Matéria: UOL Economia

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