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Frigorífico Goiás diz que Leonardo desautorizou ação judicial

Fim do processo

Além de fazer a exclusão do processo o sertanejo mandou demitir o responsável pela ação

A imagem mostra uma foto do cantor sertanejo Leonardo

O cantor Leonardo pediu que o processo fosse retirado (Foto: reprodução)

O cantor Leonardo teria desautorizado uma ação judicial que sua própria assessoria havia movido contra o Frigorífico Goiás, uma empresa conhecida por suas ligações com figuras políticas de direita em Goiânia. A informação foi confirmada no sábado (5/4) pelo dono do frigorífico ao portal Metrópoles.

Segundo o empresário, Leandro Batista da Nóbrega, o cantor o contactou pessoalmente para expressar seu desconhecimento sobre o processo que havia sido protocolado no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) por ele e sua empresa Talismã, detentora dos direitos de uso de sua imagem. A ação buscava uma indenização de R$ 600 mil do frigorífico, alegando uso indevido de uma fotografia do cantor em campanhas de divulgação de seus kits de churrasco.

A imagem em questão aconteceu em 2020 e mostrava Leonardo agradecendo um presente enviado pelo Frigorífico Goiás, que incluía diversos cortes de carne para churrasco. A defesa do cantor argumentava que, desde então, a empresa vinha utilizando essa fotografia em suas redes sociais e website para promover seus produtos, mesmo após solicitações formais para a remoção do conteúdo.

De acordo com o proprietario, a conversa com o sertanejo foi esclarecedora pois ele teria dito que não sabia da ação que estava sendo movida por sua assessoria e inclusive que pediu a retirada do processo e mandou demitir o responsável.   

O Frigorífico Goiás ganhou destaque durante as eleições de 2022 por seu apoio declarado ao então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL), chegando a promover a chamada “Picanha do Mito”. A empresa mantém a estratégia de associar seus produtos a personalidades da direita política, comercializando itens como a “picanha do Bolsonaro”, além de opções com as imagens de Donald Trump e Javier Milei. Em 2022, uma campanha promocional da empresa no dia da eleição, vendendo picanha por R$ 22 (o número de Bolsonaro nas urnas), o que gerou uma grande aglomeração em frente ao estabelecimento em Goiânia, resultando na morte de uma mulher que passou mal no meio da multidão.

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