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Homem é condenado a 37 anos por matar ex-mulher com 30 facadas no rosto

Arnóbio Cavalcante, condenado em júri popular por matar ex-companheira com 30 facadas no rosto em 2016 Imagem: Anderson Macena/MP-AL

O promotor do caso, Antônio Vilas Boas, refutou a tese e afirmou que tal problema de saúde não justifica esse tipo de comportamento.

Desde a audiência de custódia, ele vem apresentando alguns receituários, com orientação para tratamento de um hipertireoidismo. Isso não tem nada a ver com alguma debilidade de ordem mental.
Antônio Vilas Boas, promotor

Ele ainda afirmou que houve fraude processual, já que o acusado apresentou dois relatórios psiquiátricos falsos: o primeiro, de 2022, foi assinado por um médico no momento em que Arnóbio estava detido, mas o governo do estado negou que o psiquiatra esteve no local naquele dia.

O segundo relatório, de julho de 2023, aponta que o réu recebeu a visita de um médico na prisão, mas, nesse período, ele já estava em liberdade.

Outro ponto lembrado é que, à época do crime, Arnóbio já acumulava quatro queixas por agressão contra Joana e contra outras duas ex-companheiras. “Todos esses casos estão com boletins policiais para o senhores verem”, disse o promotor.

Matéria: UOL Notícias

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