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‘Impacta diretamente na qualidade de vida’


A filha de Maíra Cardi precisou de atendimento médico após sentir desconforto na região abdominal. Após exames, ela recebeu um diagnóstico

A empresária e influenciadora Maíra Cardi contou aos seus seguidores que precisou levar a filha, Sophia Cardi Aguiar, de seis anos, ao hospital. A menina estava sentindo dores abdominais e após realizar um raio-x e uma ultrassonografia abdominal, foi diagnosticada com fezes acumuladas no intestino. Em entrevista à CARAS Brasil, a Dra. Renata Castro, médica pediatra, explica o caso. 

Maíra apontou que recentemente autorizou a caçula a consumir os lanches servidos no colégio: “Como contei para vocês, liberamos a Sophia para uma alimentação mais ‘livre’ para melhor adaptação na escola, mas isso já afetou a digestão dela”, relatou a ex-BBB esteve no Egito há poucos dias com o marido, o influencer Thiago Nigro.

Segundo a Dra. Renata Castro, médica pediatra e neonatologista com graduação e residência médica na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, o acúmulo de fezes, também chamado de constipação intestinal, acontece quando há retenção ou dificuldade na evacuação, fazendo com que as fezes fiquem mais ressecadas e endurecidas no intestino.

Quando se preocupar?

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) ,menciona que a dor abdominal crônica (incluindo recorrente) tem prevalência de 0,5% a 19%, com dois picos etários: entre 4–6 anos e 7–12 anos. Por isso, a Dra. Renata Castro aponta quando essa dor se torna um sinal de alerta: 

  • Intervalo maior que 3 dias sem evacuar;
  • Fezes muito endurecidas, em formato de bolinhas ou que causam dor ou sangramento ao evacuar;
  • Dor abdominal recorrente, especialmente na parte inferior do abdome;
  • Barriga inchada ou distendida;
  • Escape de fezes líquidas na roupa íntima, sinal de que há tanto acúmulo que parte das fezes mais amolecidas transborda (chamado de encoprese);
  • Irritabilidade, perda de apetite e desconforto constante.

“A constipação pode gerar dor abdominal intensa, que muitas vezes se confunde o acúmulo de fezes crônico pode causar desconforto significativo, distensão abdominal e até náuseas. Por isso, quando uma criança se queixa frequentemente de dor abdominal e não consegue evacuar regularmente é essencial que o pediatra avalie se há um quadro de constipação como causa de base, além de investigar outras possíveis doenças”, afirma.

Existe relação?

A pediatra aponta que a alimentação é um dos principais pilares na prevenção e tratamento da constipação. A especialista reforça que é importante os pais estarem atentos a constipação para que estes episódios não sejam recorrentes. 

“A constipação intestinal não é só um desconforto, ela impacta diretamente na qualidade de vida, na alimentação, no desenvolvimento e até no comportamento da criança. O erro mais comum é tratar só o episódio agudo e não manter as mudanças no estilo de vida, o que leva à recorrência do problema. Por isso, uma alimentação saudável, variada, rica em fibras, água e alimentos naturais, associada a uma rotina ativa, com menos tempo de telas e mais movimento, é essencial não só para o intestino, mas para a saúde integral da criança”, finaliza a pediatra.

Leia mais em: Filha de Maíra Cardi recebe diagnóstico no hospital, e médica alerta: ‘Em quadros severos, pode haver’

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