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Justiça marca júri de acusado de feminicídio em Itaguari

JULGAMENTO

Crime ocorreu em outubro de 2022, quando o suspeito teria atirado contra a ex-companheira Sandra Gonçalves Nunes

Justiça marca júri de acusado de feminicídio em Itaguari

Justiça marca júri de acusado de feminicídio em Itaguari (Foto: Reprodução – Redes Sociais)

A Justiça de Goiás marcou para a próxima terça-feira (18), às 9h, o júri de Juliano José Rodrigues Martins, acusado de cometer um feminicídio em Itaguari, município a cerca de 100 km de Goiânia, em 2022. Sobre a data, a juíza Marcella Sampaio Santos a definiu, após pedido de adiamento, pois o julgamento ocorreria nesta quarta-feira (12).

“Considero justo e adequado o pleito de adiamento, haja vista a justificativa idônea da impossibilidade de comparecimento do procurador dos assistentes de acusação à sessão do júri designada para o dia 12/02/2025.” Ela afirmou, entretanto, que não haverá nova possibilidade de adiamento da sessão de julgamento.

O crime ocorreu em outubro daquele ano, quando o suspeito teria atirado contra a ex-companheira Sandra Gonçalves Nunes. Um grupo de cerca de 150 pessoas chegou a ir até o Fórum de Taquaral, com cartazes e gritos que pediam por ‘justiça’. “Prendam o assassino!”, exigiam os manifestantes em coro, à época.

O crime

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Kahlil Nogueira, o empresário Juliano Martins teve um relacionamento de 14 anos com Sandra. No entanto, eles estavam brigados. Ele teria cometido o crime por desconfiar de que estava sendo traído.

Antes do crime, Juliano bebia com um policial penal identificado apenas como Y.C.S. Por volta das 2h daquela madrugada, o autor ofereceu seu barracão para que o agente descansasse. No imóvel, pediu o carro do policial emprestado para sair e aproveitou que este foi tomar banho para pegar a arma de fogo dele e trancá-lo na casa.

Depois, Juliano foi até a casa da vítima, entrou pelo portão, já que tinha chaves, pulou a janela e, posteriormente, efetuou disparos contra Sandra. No momento do crime, a filha (uma criança de 6 anos) e o irmão dela estavam na residência.

Ele se entregou à polícia e confessou o crime.


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