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Marcelo Barato trata lesões de ombro e cotovelo com foco funcional

Ortopedista atende atletas e pacientes com traumas e sobrecarga articular, utilizando cirurgias minimamente invasivas e estratégias de reabilitação

Referência em lesões de ombro e cotovelo, o cirurgião Marcelo Barato atua com ênfase na ortopedia esportiva, reabilitação funcional e intervenções cirúrgicas minimamente invasivas. Sua rotina envolve de casos comuns a atletas, trabalhadores com sobrecarga articular e pacientes vítimas de traumas diversos, como quedas e acidentes de maior gravidade.

“Sempre gostei muito de esportes, e acabei tendo algumas lesões. Via os ortopedistas colocando gesso, aliviando a dor e aquilo me parecia mágico. Foi ali que nasceu meu interesse pela medicina”, relembra. Natural de Catanduva, no interior de São Paulo, ele cresceu determinado a seguir carreira na área da saúde, inspirado por vivências ligadas ao esporte e às consequências das lesões físicas.

Formou-se em medicina pela Unicastelo, em Fernandópolis (SP), e concluiu residência em Ortopedia e Traumatologia na Santa Casa de Ribeirão Preto (SP). A especialização em cirurgia de ombro e cotovelo foi feita no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, onde também obteve o título da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo. Atualmente, é preceptor do grupo de residentes da Santa Casa e da Beneficência Portuguesa de Ribeirão Preto. “Durante a residência, me encantei por essa área. Trabalhar com atletas, lidar com lesões esportivas e reabilitação me chamou muito a atenção”, comenta.

Atuação clínica em diferentes realidades

Com atuação concentrada em Ribeirão Preto e Bebedouro (SP), Marcelo atende pacientes pelo SUS, convênios e setor privado. “Consigo atuar com todo tipo de trauma, da queda simples aos acidentes graves. O desafio é adaptar o tratamento às condições de cada paciente, respeitando o melhor que cada sistema pode oferecer”, observa. Ele destaca que, apesar da variação de recursos entre os sistemas de saúde, a conduta médica deve buscar sempre a solução mais eficaz possível.

Entre os atendimentos mais frequentes estão as lesões do manguito rotador, que afetam tanto atletas quanto idosos. “Na ortopedia, tudo depende da força e da magnitude do impacto. Mas também precisamos considerar o envelhecimento natural das estruturas”, explica. Essas lesões, além de dolorosas, podem comprometer atividades simples do cotidiano, como vestir uma camisa ou pentear os cabelos.

FOTO: Bel Abe

Avanços cirúrgicos e pós-operatórios individualizados

Nos casos cirúrgicos, o especialista utiliza técnicas minimamente invasivas, com destaque para a artroscopia. O procedimento, feito com pequenas incisões e câmeras de alta resolução, permite examinar e intervir diretamente nas estruturas lesionadas. “Evita-se abrir músculos ou agredir estruturas saudáveis. A câmera nos dá uma visão completa da articulação, facilitando o reparo direto do que está lesionado”, detalha. Além de menos agressiva, a técnica oferece diagnóstico mais preciso: “Com a artroscopia, conseguimos fazer um inventário articular completo, identificando alterações que às vezes não aparecem nos exames de imagem convencionais.”

Marcelo reforça que a cirurgia é apenas parte do tratamento e que o sucesso depende do comprometimento do paciente com o pós-operatório. “O corpo tem um tempo para cicatrizar. Mesmo que a cirurgia seja minimamente invasiva, é preciso respeitar esse tempo. Tipoia, repouso e adesão à fisioterapia fazem toda a diferença”, afirma. Para facilitar a recuperação, ele oferece orientações práticas sobre movimentos iniciais, cuidados com a tipoia, higiene e adaptações na rotina durante o repouso.

“Entrego um material didático para ajudar antes mesmo da fisioterapia. O paciente também pode me ligar diretamente para discutir a melhor conduta”, relata. Além disso, recomenda o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro, que oferece vídeos educativos e exercícios orientados para o período pós-operatório.

Reabilitação e o uso de tecnologia no cuidado

A relação com o paciente também é fortalecida pelo uso de tecnologia. “Hoje temos aplicativos que mostram em 3D a articulação, onde está a lesão e como será a reconstrução. Isso ajuda o paciente a entender melhor o que será feito e a se sentir mais seguro”, diz. Para ele, dedicar tempo à explicação do processo cirúrgico é uma forma de promover confiança e engajamento.

O fortalecimento muscular é outro ponto central em sua prática, tanto na prevenção quanto na reabilitação. “Atividades repetitivas, como digitar, exigem muito do antebraço. Parece leve, mas a carga muscular é grande. Por isso, sempre oriento musculação, pilates ou hidroginástica para manter o equilíbrio das articulações”, explica. Segundo ele, práticas como essas devem ser incorporadas à rotina mesmo por quem não tem lesão aparente.

Medicina regenerativa e possibilidades futuras

Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, as lesões do manguito rotador representam uma das principais causas de dor e limitação funcional do ombro na população acima dos 40 anos. Embora muitas dessas condições possam ser manejadas com fisioterapia, há casos em que abordagens terapêuticas complementares se mostram eficazes.

O ortopedista também acompanha de perto os avanços da medicina regenerativa, com foco em terapias que possam estimular a recuperação sem necessidade de cirurgia. “Essas terapias ajudam na cicatrização e reduzem dor sem necessidade cirúrgica. O PRP (Plasma Rico em Plaquetas) ainda não é autorizado, mas é promissor. Estamos perto de ter acesso mais amplo a essas opções”, analisa. Ele utiliza atualmente o ácido hialurônico intra-articular e a terapia por ondas de choque, com bons resultados clínicos.

Apesar da rotina intensa, Marcelo se esforça para manter algum contato com o público por meio das redes sociais. “Tento mostrar como é o dia a dia, as fases da reabilitação e combater mitos. Não é fácil para quem trabalha com medicina, mas sei que é importante”, reflete.

Atualização contínua e cuidado com a dor

Marcelo destaca que pretende continuar se atualizando para trazer técnicas cada vez mais avançadas ao Brasil. “A ortopedia brasileira é forte, e quero estar sempre contribuindo com ela”, afirma, ao refletir sobre seu compromisso contínuo com a evolução da prática médica.

“Dor não é normal. É um sinal de que algo precisa ser cuidado. Se ela persiste, não espere: buscar ajuda é um passo essencial para recuperar sua qualidade de vida”, finaliza o médico.

CRM: 158710

Instagram: @dr.marcelobarato

Site: https://www.ombroribeirao.com.br

FOTO: Bel Abe




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