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Médico explica diagnóstico que acabou com carreira de Gustavo Kuerten, o Guga: ‘Considerada grave’


Tenista encerrou a carreira precocemente após receber diagnóstico considerado grave

Gustavo Kuerten (48), o Guga, foi diagnosticado em março de 2001 com uma lesão labral no quadril, o que culminou na sua aposentadoria precoce do tênis em 2008. O ex-atleta apresentou dor intensa durante as competições e recebeu aviso médico para preservar sua saúde física. 

CARAS Brasil conversa com o Dr. Guilherme Henrique Porceban, médico ortopedista especializado em cirurgia de coluna, que explica a gravidade do problema. De acordo com o especialista, a o dono ocorre na região labrum, uma estrutura cartilaginosa responsável por revestir o acetábulo, cavidade onde a cabeça do fêmur se encaixa.  

“Pode ser considerada grave. Quando é danificado, o paciente pode sentir dor intensa, limitação nos movimentos e até instabilidade no quadril. Se não tratada, essa lesão pode evoluir para complicações como a artrose precoce, uma doença degenerativa que desgasta a articulação e impacta diretamente a qualidade de vida”, afirma. 

Porceban revela que o tratamento varia conforme a gravidade e os sintomas do paciente. São duas as opções disponíveis para tratar: 

  • Conservador: Inclui fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor do quadril e melhorar a mobilidade, medicamentos anti-inflamatórios para aliviar a dor e repouso para dar um descanso à articulação. É a primeira escolha em casos leves ou iniciais.
  • Cirúrgico: Quando a dor persiste ou a lesão é mais séria, a cirurgia é opção. A artroscopia do quadril, um procedimento minimamente invasivo, é a mais comum — o médico repara ou remove a parte danificada do labrum com pequenas incisões, ainda que tecnicamente complexas. Em casos raros uma cirurgia aberta pode ser necessária, mas hoje está em desuso essa técnica. 
A decisão depende de uma avaliação detalhada, mas o objetivo é sempre restaurar a função e evitar complicações.

A recuperação em caso de cirurgia pode variar entre de três a seis meses e exige todo um protocolo para a reabilitação do paciente.   




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