Morre o goleiro Manga, ídolo de Botafogo e Internacional
Luto
O velório do goleiro acontecerá nesta quarta-feira (9/4), no salão nobre do Botafogo, em General Severiano
Foto: Reprodução rede social
O futebol brasileiro amanheceu de luto nesta terça-feira (8/4). Faleceu, aos 87 anos, no Rio de Janeiro, o ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, o eterno Manga, vítima de um câncer de próstata. Ele estava internado no Hospital Rio Barra, na zona oeste da capital fluminense. Ídolo de torcidas históricas como Botafogo, Internacional, Nacional-URU e também com passagem marcante pela Seleção Brasileira, Manga deixou um legado de títulos e defesas memoráveis que marcaram gerações.
Revelado pelo Sport Recife, clube onde iniciou sua trajetória e conquistou três estaduais, Manga brilhou em diversos clubes do Brasil e da América do Sul. No Botafogo, viveu uma era dourada ao lado de craques como Garrincha, Nilton Santos e Jairzinho, conquistando quatro Campeonatos Cariocas e três Torneios Rio-São Paulo entre 1961 e 1966. Até hoje, é o jogador mais vitorioso da história do Alvinegro carioca, com mais de 20 títulos no currículo pelo clube.
Nos anos 70, fez história com o Internacional de Porto Alegre, onde venceu três Campeonatos Gaúchos e foi bicampeão brasileiro em 1975 e 1976, período em que se consolidou como um dos maiores goleiros que o Brasil já viu.
Manga também brilhou no futebol internacional. Defendendo o Nacional, do Uruguai, levantou a taça da Copa Libertadores e da Copa Intercontinental em 1971, além de conquistar quatro edições do Campeonato Uruguaio. Teve ainda passagens por Barcelona de Guayaquil, do Equador, e Coritiba, onde viveu um momento emblemático em 1978: foi decisivo na conquista do título paranaense, com duas defesas nas penalidades contra o Athletico, após três empates sem gols nos clássicos.
Pela Seleção Brasileira, foi titular na Copa do Mundo de 1966, disputada na Inglaterra. Vestiu a amarelinha entre 1965 e 1967.
