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Motorista que levou sino gigante a Trindade relata emoção

EXPERIÊNCIA ÚNICA

A peregrinação começou pelas estradas brasileiras começou no último dia 24 de maio, quando o sino gigante partiu do Porto de Santos

Motorista que trouxe sino gigante, o Vox Patris, a Trindade relata emoção (Foto: Jucimar de Sousa)

Mais de 55 toneladas de metal e simbolismo cruzaram o Brasil durante pouco mais de oito dias até chegar, na manhã deste domingo (1º), ao coração de Goiás. Por trás dessa travessia histórica, estava a experiência, emoção e também devoção de um homem: Devanir Batista Pesotto, 46 anos, motorista responsável por conduzir o Vox Patris, o maior sino do mundo, desde o Porto de Santos até o Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade.

Foram mais de 1.000 quilômetros de estrada, em velocidade reduzida, com curvas calculadas e atenção redobrada a cada ponte, aclive ou cruzamento. O comboio foi acompanhado de perto pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e exigiu manobras coordenadas com apoio técnico e escoltas especializadas. “Foi muita emoção, preocupação, mas no final deu tudo certo, graças a Deus”, resume Devanir, em entrevista exclusiva ao Mais Goiás.

A peregrinação começou pelas estradas brasileiras começou no último dia 24 de maio, quando o sino gigante partiu do Porto de Santos. O motorista conhece bem o peso da responsabilidade das viagens que faz pelo Brasil à dentro em seus interiores, mas nada se compara, de acordo com ele ele, ao que viveu nos últimos dias. “É só quem passou pra saber a emoção que a gente está sentindo. É uma coisa inexplicável”, revelou.

A carga passou por Minas Gerais antes de chegar a Goiás na última quinta-feira (29). Em Trindade, foi recebida com festa e orações. O sino ficará exposto e será peça central da Romaria do Divino Pai Eterno de 2025 que será realizada entre os dias 27 de junho e 6 de julho.

Mas nem tudo foi simples. Durante a preparação da estrutura para o transporte, Devanir sofreu um acidente ao cair do alto da carreta. “Graças a Deus estou bem. A empresa deu todo o suporte e estou aqui para poder dar essa entrevista”, contou. Com semblante sereno e voz firme, ele resume o sentimento após concluir a missão: “Com certeza é dever cumprido. E gratidão.”


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