‘Não elimina todos os riscos’

Nos últimos dias, Thaeme Mariôto, dupla de Thiago, falou sobre os cinco abortos espontâneos que sofreu desde 2017, quando encarou a primeira gestação
Nos últimos dias, Thaeme Mariôto, dupla de Thiago, chamou a atenção dos fãs ao relembrar a sequência de perdas gestacionais que sofreu. Desde 2017, quando decidiu encarar a primeira gestação, a artista passou por cinco abortos espontâneos. Entre o nascimento de Liz, de 6 anos, e Ivy, de três, a cantora precisou lidar com uma série de frustrações e incertezas ao lado de seu marido Flávio Elias.
Em entrevista à CARAS Brasil, Dra. Ana Paula Mondragón explica que o fato de a cantora ter sofrido uma série de perdas gestacionais poderia ter afetado o nascimento de suas duas filhas: “Uma paciente que apresenta múltiplas perdas gestacionais pode sinalizar a presença de patologias clínicas que podem influenciar nas próximas gestações“.
“Algumas causas frequentes a serem citadas devem ser: alterações hormonais, malformações uterinas, distúrbios imunológicos, doenças como a trombofilia (…) A paciente que sofre um aborto em alguns casos acaba sendo submetida a um procedimento chamado curetagem, que pode modificar o ambiente uterino, criando aderências que dificultam a implantação do embrião, podendo também aumentar as chances de aborto em alguns casos“, aponta.
Em seu relato, Thaeme explicou que a chegada de Liz, fruto de fertilização in vitro, trouxe felicidade para o seu lar após dois abortos espontâneos. A ginecologista destaca que o método de gestação pode ter relação com a evolução da gravidez. “Antes de fazer uma FIV, a paciente é submetida a muitos exames e, se houver uma causa diagnosticada, poderão ser feitas intervenções e inclusive fazer a seleção dos embriões através de exames genéticos. Mas é importante ressaltar que a FIV não elimina todos os riscos e não garante o sucesso da gestação“, diz.
Apesar disso, antes de engravidar de Ivy, a cantora sofreu mais duas perdas gestacionais. À CARAS Brasil, a especialista aponta que isso é mais comum do que muitos imaginam. “Ter tido uma gestação saudável anteriormente não elimina nem diminui o risco de abortos espontâneos em gestações posteriores. Por isso, após perdas gestacionais recorrentes, mesmo após uma gestação normal, é importante investigar“, reforça.
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