Economia

Por que o criador do Angry Birds quer alunos brasileiros na Finlândia

A Finlândia sofre com a falta de mão de obra qualificada. O governo local defende a chegada de jovens preparados para se estabelecer em um país com baixos índices de fertilidade. Para isso, usa como cartão de visitas o título de melhor educação do mundo, concedido pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), e o país mais feliz do mundo por sete anos consecutivos, segundo o Relatório Mundial da Felicidade divulgado pelas Nações Unidas.

O ensino na Finlândia é público para quem estuda em finlandês ou sueco. Mas, para se aplicar no programa da Finest Future, é necessário desembolsar cerca de 8.800 euros (cerca de R$ 48 mil) no curso preparatório, além de bancar passagem e despesas com moradia e alimentação, por exemplo. Segundo Vesterbacka, o custo de vida de um estudante gira em torno de 700 (R$ 3.800) a 800 euros (R$ 4.300), valor que corresponde a cerca de 1/3 de um salário médio no país escandinavo.

O objetivo inicial da Finest Future é modesto. De acordo com Vesterbacka, a primeira meta é embarcar “algumas centenas” de alunos brasileiros, mas espera alcançar a marca de 4.000 a 5.000 nos próximos anos, sem precisar uma data.

Na Finlândia, crescemos assistindo a filmes e programas de TV americanos. Aprendemos sobre o sonho americano, mas, ao contrário de outras nações, decidimos torná-lo realidade. Na Finlândia damos a todos, e não apenas a alguns, a oportunidade de procurar a felicidade.
Peter Vesterbacka, presidente da Finest Future, em entrevista ao UOL

Um país feliz, mas frio

O clima frio e o idioma desconhecido podem assustar os possíveis alunos. É essa a avaliação do diretor-executivo da CI Intercâmbio, Celso Garcia, que aponta também a facilidade do brasileiro de se adaptar a novos lugares.

Matéria: UOL Economia

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