Prefeitura de Goiânia diz que pagou clínicas de diálise nesta sexta

HEMODIÁLISE
Portal procurou a Associação Brasileira dos Centros de Diálise (ABCDT) para confirmar se houve recebimento, mas não teve retorno

Prefeitura de Goiânia diz que pagou clínicas de diálise nesta sexta (Foto: Freepik)
A prefeitura de Goiânia informou ao Mais Goiás que pagou as clínicas de diálise que prestam serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS) nesta sexta-feira (17). Na última terça-feira (14), o portal revelou que pacientes tiveram o tratamento reduzido por falta de pagamento do município. A dívida apontada foi de R$ 8 milhões.
O portal procurou a Associação Brasileira dos Centros de Diálise (ABCDT) para confirmar se houve recebimento, mas não teve retorno. A prefeitura informou que, devido ao horário, o valor pode cair na segunda-feira (20).
Sobre a reportagem de terça-feira, um paciente lembrou se tratar de “um tratamento essencial para pacientes renais crônicos, que dependem de três sessões semanais, com duração de 4 horas cada. Perder uma única sessão pode ser fatal”. Ele também afirmava que o recurso destinado à hemodiálise era carimbado por lei, ou seja, exclusivo para esse serviço e não pode ser misturado ou utilizado para outros fins.
Conforme a ABCDT, 1,8 mil pacientes são atendidos nas nove clínicas. Os R$ 8 milhões em débitos eram relativos aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2024. Naquele momento, a prefeitura disse que pagaria nesta sexta-feira.
E ainda: “O pagamento às clínicas não está suspenso e segue cronograma de transferências do Ministério da Saúde, que estabelece o repasse de recursos 60 dias após a prestação dos serviços, não apenas no caso da hemodiálise, mas de todos os prestadores do Sistema Único de Saúde (SUS).”
Pagamentos da prefeitura de Goiânia
Conforme a prefeitura a secretaria municipal de Saúde fez o pagamento não apenas das clínicas de diálise. Foram R$ 33,5 milhões a aproximadamente 160 prestadores de saúde do município, com recursos que o município recebeu ainda nesta semana. São entidades filantrópicas, hospitais privados, clínicas particulares ou cooperativas de médicos, por exemplo, que prestam serviços complementares aos oferecidos pela rede municipal como hemodiálise, tratamento oncológico, exames de imagem, etc.
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