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Preso em embaixada é levado para prisão de segurança máxima no Equador

O anúncio da concessão de asilo a Glas aconteceu um dia depois que o governo do Equador declarou “persona non grata” a embaixadora mexicana Raquel Serur e ordenou sua saída do país.

Itamaraty condenou a invasão da embaixada do México. Já o presidente Lula (PT) prestou solidariedade ao mandatário mexicano. “A ação constitui clara violação à Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas”, afirmou o órgão, por meio de nota.

Defesa do asilo

Jorge Glas, que foi vice-presidente de Rafael Correa (2007-2017), cumpriu pena pelo escândalo de propinas da Odebrecht, mas enfrenta outro mandado de prisão por supostamente desviar fundos destinados a trabalhos de reconstrução após um terremoto em 2016.

Ex-vice-presidente e o próprio Correa afirmam que se trata de uma perseguição política. O ex-mandatário, que ainda é bastante popular em seu país, foi condenado a oito anos de prisão por corrupção e inabilitado politicamente. Ele vive exilado na Bélgica, país de origem de sua esposa.

México já havia rejeitado uma solicitação do Equador para permitir a captura de Glas na embaixada. Nesta sexta (5), López Obrador fez uma defesa ferrenha do instituto do asilo no México apontando que, no passado, salvou a vida de muitos latino-americanos perseguidos por ditaduras. Nos últimos anos, o país concedeu asilo ou refúgio a vários ex-colaboradores de Correa.

Matéria: UOL Notícias

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