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Professor é preso pela segunda vez por perseguir e ameaçar ex-aluna em Goiás

REINCIDENTE

Após novas ameaças por mensagens, e-mails e cartas – inclusive a uma policial que investigava novos casos -, a vítima procurou a delegacia e denunciou o suspeito

Professor é preso pela segunda vez por perseguir e ameaçar ex-aluna em Goiás

Professor é preso pela segunda vez por perseguir e ameaçar ex-aluna em Goiás (Foto: Polícia Civil)

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu, pela segunda vez, um professor suspeito de perseguir e ameaçar ex-alunas, e até uma policial, em Valparaíso. Esta prisão aconteceu na terça-feira (17), enquanto a primeira foi em setembro do ano passado, em flagrante. Atualmente, Jesse Soares dos Santos estava solto, mas monitorado eletronicamente depois de ter a liberdade provisória concedida sob condições de medidas cautelares.

Após novas ameaças por mensagens, e-mails e cartas – inclusive a uma policial que investigava novos casos -, a ex-aluna procurou a delegacia e denunciou o suspeito. Por meio de diligências, os agentes localizaram o homem, que foi preso em um lava-jato, em região fora da área onde ele deveria cumprir seu monitoramento.

Na delegacia, o professor foi autuado em flagrante pelo crime de perseguição com causa de aumento de pena por ser praticado contra mulher e adolescente, além do crime de dano emocional contra mulher, por conta das ameaças. O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa do suspeito, mas mantém o espaço aberto.

Primeira prisão

À época da primeira prisão, conforme a 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Valparaíso de Goiás, o indivíduo foi denunciado por perseguir uma aluna de 16 anos com quem tinha contato em sala de aula, tendo inclusive ameaçado matar outras pessoas. Conforme a polícia, ele também ia à escola e ao trabalho da adolescente e até enviava recados via transferência bancária, após ser bloqueado em todas as redes.

Entre outras coisas, ele escrevia que a aluna seria responsável pela morte dele. “Você vai me matar, entendeu?” Além disso, ele também fazia ameaças de morte: “Querendo morrer. Quem sabe não levo mais gente, mas vocês vão viver a vida de vocês, vão ficar seguras.” E ainda: “Não é a polícia que vai mudar minha cabeça, eu só não quero morrer na cadeia.”


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