Economia

Ribeirinhas da Ilha do Combu criam pequenos negócios de olho no turismo

Gosto pela cozinha surgiu após casamento. Márcia diz que não cozinhava muito na casa da mãe e o gosto pela culinária surgiu após o casamento. “Hoje eu amo cozinhar e preparar pratos saborosos e que encham os olhos dos clientes.”

500 gramas de filé em um prato. No cardápio, pratos com peixe assado, camarão, caranguejo, caldeirada e galinha caipira. O carro-chefe é o prato de filhote assado de brasa, que serve duas pessoas e custa R$ 140. “São 500 gramas de filé”, enfatiza a empreendedora.

Salada, verduras e mel vêm de horta da ilha. A salada e as verduras servidas pelo restaurante de Márcia são orgânicas e vêm da horta hidropônica criada na ilha. O mel utilizado nos drinks e temperos são cultivados no meliponário (espaço para criação de abelhas-sem-ferrão) local.

O Sebrae promoveu uma série de cursos com os empresários locais e nos auxiliou na criação da horta. Foi um divisor de águas por aqui. Agora eu consigo servir alface, couve e outros legumes e verduras fresquinhos para os clientes.
Márcia Evangelista, dona do Restô da Márcia

Cursos, oficinas e capacitação. Márcia faz parte do grupo de empresários da comunidade ribeirinha das ilhas do Combu e Cotijuba, duas das mais importantes da região metropolitana de Belém, que vem recebendo capacitação e participando de diversas atividades do Sebrae para fomentar o turismo e o empreendedorismo na região.

Ações de fomento ao empreendedorismo. Entre abril e junho, por exemplo, foram realizadas cerca de 20 ações de capacitação somente na Ilha do Combu, entre oficinas, palestras e cursos. Ao todo, 500 empreendedores participaram do projeto.

Matéria: UOL Economia

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