Economia

Soja cai para mínima de quase 4 anos; milho e trigo recuam com perspectivas de oferta

Os contratos futuros de soja nos Estados Unidos caíram para seu nível mais baixo em quase quatro anos nesta segunda-feira (15), e os futuros de milho e trigo seguiram a tendência mais fraca, com as chuvas reforçando as perspectivas de produção no Meio-Oeste e os comerciantes preocupados com a demanda por grandes safras, disseram analistas.

Os futuros do trigo registraram mínimas históricas do contrato, enquanto os futuros do milho pairaram logo acima das mínimas do contrato.

Na bolsa de Chicago (CBOT), o contrato novembro da soja caiu 25,25 centavos a US$ 10,40 por bushel depois de atingir US$ 10,385, o nível mais baixo em um gráfico contínuo do contrato de soja mais ativo desde outubro de 2020.

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O setembro do trigo na CBOT encerrou em queda de 18,25 centavos, a US$ 5,325 por bushel, após estabelecer a mínima do contrato a US$ 5,31. O dezembro do milho terminou com queda de 10,5 centavos, a US$ 4,0425.

Os analistas acreditam que as colheitas dos EUA foram beneficiadas na semana passada pelos resquícios do furacão Beryl, que trouxe chuvas para áreas secas do cinturão de colheitas do Meio-Oeste oriental. Mais chuva caiu no fim de semana e as previsões apontavam para temperaturas mais amenas esta semana, após um período de calor.

Após o fechamento dos mercados, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) classificou 68% das safras de milho e soja dos EUA em condições boas a excelentes, inalteradas em relação à semana anterior. As classificações ficaram aquém das expectativas dos analistas de uma ligeira melhoria, mas ainda foram as mais altas para esta época do ano para ambas as culturas desde 2020.

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A soja enfrentou pressão adicional devido ao ritmo de esmagamento menor que o esperado nos EUA em junho. A Associação Nacional de Processadores de Sementes Oleaginosas (NOPA) disse que seus membros processaram 175,599 milhões de bushels de soja no mês passado, abaixo da maioria das estimativas comerciais.

Infomoney

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