Tentativa de censurar Marçal só vai beneficiá-lo, diz coordenador político
Coordenador-geral da campanha de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo, Wilson Pedroso diz que a reação dos adversários ao estilo do candidato em debates é uma tentativa de censura que terá como efeito beneficiá-lo.
“Pablo é um cara disruptivo, um cara de 12 milhões de seguidores no meio de políticos tradicionais. A gente estava acostumado com as ondinhas do Guarujá, aí veio uma onda do Havaí, muito maior”, diz Pedroso, que trabalhou em diversas campanhas de políticos tucanos, como João Doria, Bruno Covas e Rodrigo Garcia.
Marçal recebeu diversas críticas por sua atuação nos debates da Band e do jornal O Estado de São Paulo, em que misturou um estilo agressivo com acusações sem provas, como a de que Guilherme Boulos (PSOL) usa drogas e não trabalha.
As provocações viram vídeos curtos em redes sociais. “Por que o Boulos não se defendeu, em vez de ficar reclamando? Estávamos num debate, afinal”, defende o coordenador.
Atacar essa estratégia, diz Pedroso, é uma “grande bobagem”. “Toda porrada que ele [Marçal] recebe fora do quadrado mostra fraqueza do lado deles e força do nosso”.
Para o coordenador, os outros candidatos não sabem lidar com a nova realidade da campanha em redes. “É mais fácil tentar censurar do que fazer uma estratégia para responder”, afirma. “Parece coisa de criança que tem a bola e quer ir embora, pois está levando goleada”.
Ele também prevê que Marçal será naturalmente o destino de diversos votos bolsonaristas, e diz que não haverá prejuízo para a campanha quando começar o horário de TV, no qual o candidato não terá espaço.
“O Bolsonaro ganhou eleição sem TV. O Rodrigo Garcia tinha uma grande estrutura e perdemos. O Pablo é um candidato que tem chegada”, diz.
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Folha de São Paulo