Economia

Vale a pena investir em CRIs e CRAs? Veja o que dizem os investidores

Empresas podem reforçar o caixa. Uma construtora que vendeu imóveis só receberá o valor total do empreendimento ao final de muitos anos, conforme os compradores quitarem as parcelas. Uma opção para essas empresas terem recursos e financiar novos projetos é “empacotar” esses recebíveis futuros em CRIs e negociá-los no mercado, afirma Schmitt. No modelo, os investidores que compram os títulos são remunerados ao longo do tempo, conforme o fluxo de pagamentos estipulado nos contratos.

Lastro no setor imobiliário e no agro. No caso dos CRIs, os recebíveis têm lastro no setor imobiliário, como financiamentos de imóveis residenciais, comerciais ou contratos de aluguel de longo prazo. Por outro lado, os CRAs são lastreados em créditos ligados à cadeia do agronegócio, fornecendo empréstimos para a produção, comercialização ou industrialização de produtos agrícolas, assim como recursos para a expansão de indústrias do setor.

Quanto rende? Quais os benefícios?

Rendimentos são isentos de IR para pessoa física. Essa é uma grande vantagem sobre os títulos do Tesouro Direto e de opções como os CDBs (Certificados de Depósito Bancário). No caso dos títulos públicos, o pagamento de imposto à Receita Federal varia entre 22,5% a 15%, segundo o tempo em que o dinheiro permanecer investido. Para saber qual a melhor opção, a indicação é sempre fazer as contas.

Valor para investir depende da emissão. Muitas instituições financeiras costumam disponibilizar esses investimentos por a partir de R$ 1.000, mas isso pode chegar a R$ 10 mil e até mesmo superar esse patamar.

Remuneração por prefixada, pós-fixada ou pela inflação. No caso da inflação, o retorno é pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que segue a inflação do país) mais uma taxa predefinida. Por outro lado, o rendimento também pode usar como referência o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) —taxa utilizada por bancos em empréstimos de curto prazo e também próxima da taxa básica de juros— ou a própria Selic. Os ganhos também podem ser prefixados, que é quando o investidor já sabe, no momento da compra, o quanto vai receber na data de vencimento.

Matéria: UOL Economia

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