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Zuckerberg precisará explicar anúncios de drogas no Facebook e Instagram

Um grupo de legisladores de diferentes partidos enviou uma carta ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg, expressando preocupação com a veiculação de anúncios de drogas ilegais no Facebook e Instagram. As informações são da CNBC.

A carta, enviada na última quinta-feira (15), se baseia em relatórios do The Wall Street Journal e da organização Tech Transparency Project.

Esses relatórios mostram que a Meta não conseguiu impedir que anúncios de drogas, incluindo comprimidos prescritos e cocaína, aparecessem em suas plataformas, direcionando os usuários para sites onde poderiam comprar essas substâncias.

Denúncia inicial ocorreu em março

  • Os legisladores destacaram que, em março de 2024, o Wall Street Journal informou que autoridades federais estavam investigando a Meta por permitir a venda de drogas ilícitas.
  • No entanto, em julho de 2024, o jornal revelou que a situação não havia melhorado, e os anúncios de drogas continuavam a ser exibidos.
  • Os legisladores, que incluem Tim Walberg, Gus Bilirakis, Kathy Castor e Lori Trahan, estão preocupados de que a Meta continue veiculando esses anúncios mesmo com a investigação federal em andamento.
  • Eles afirmam que os anúncios não estavam escondidos e eram facilmente encontrados, contendo referências claras a drogas ilegais.

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Os legisladores também criticaram a Meta por não detectar esses anúncios com seus processos internos e pediram a Zuckerberg que responda a uma lista de 15 perguntas sobre como a empresa está lidando com o problema. A Meta confirmou o recebimento da carta e afirmou que responderá em breve.

Quando o The Wall Street Journal publicou a história pela primeira vez, a Meta emitiu um comunicado, compartilhado recentemente também com a CNBC. A declaração completa da Meta sobre o caso foi a seguinte:

“Os traficantes de drogas são criminosos que trabalham em plataformas e comunidades, e é por isso que trabalhamos com as autoridades para combater esta atividade. Nossos sistemas são projetados para detectar e agir proativamente contra conteúdo violador, e rejeitamos centenas de milhares de anúncios por violarem nossas políticas sobre drogas. Continuamos investindo recursos e melhorando ainda mais a aplicação desse tipo de conteúdo. Os nossos corações estão com aqueles que sofrem as consequências trágicas desta epidemia – é necessário que todos nós trabalhemos juntos para ela pare.”

Lupa em cima de logomarca da Meta
A Meta já informou que encaminhará aos legisladores as respostas das 15 perguntas da carta (Imagem: Cristian Valderas/Shutterstock)

Olhar Digital

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