Economia

Número de ricaços e sua fortuna batem recorde histórico no mundo

Aumento das fortunas é atribuído ao desempenho das Bolsas de Valores. Segundo os responsáveis pelo estudo, as variações positivas dos principais mercados acionários explica o movimento. Em 2023, os índices norte-americanos S&P 500 e Nasdaq dispararam 24% e 43, respectivamente. Na Europa, o francês CAC 40 avançou 17%, enquanto o FTSE 250, do Reino Unido, subiu 4,5%. Na Ásia, o destaque fica por conta do salto de 28% do índice Nikkei.

O crescimento das riquezas foi maior entre os “novos-ricos”. Enquanto a fortuna daqueles com patrimônio superior a US$ 30 milhões em ativos cresceu 34%, a população com renda entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões viu o patrimônio evoluir 43% no ano passado.

Pesquisa também mostra as desigualdades entre os mais ricos. Segundo o estudo, há 220 mil pessoas com mais de US$ 30 milhões no mundo. O valor representa apenas 1% da população com mais de US$ 1 milhão. A faixa de entrada do grupo, com até US$ 5 milhões, conta com 89,9% do total de endinheirados.

Regiões

América do Norte e da Ásia abrigam quase dos terços dos ricaços. As regiões contam com, respectivamente, 31,7% (27,5 milhões) e 29,6% (25,7 milhões) dos endinheirados. Na sequência, aparecem a Europa (18,9 milhões), a América Latina (9,4 milhões), o Oriente Médio (3,5 milhões) e a África (1,8 milhão).

Apenas a África registrou queda no número de habitantes mais ricos e de fortuna total. As quedas são atribuídas aos preços menores das commodities, além da redução dos investimentos estrangeiros e das exportações. Com o movimento, a população local com mais de US$ 1 milhão recuou 0,1%, com baixa de 1% da riqueza final.

Matéria: UOL Economia

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