Economia

Mesmo após acordo, Lula diz que taxar blusinhas é “equivocado”

Lula discutiu o assunto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ambos fecharam acordo para retomar a taxação. Com a solução, o chefe do Executivo se comprometeu a não vetar o texto.

Lula queria vetar, mas teve de ceder. “Um monte de coisa. Por que taxar US$ 50? Por que taxar o pobre e não taxa o cara que vai no free shop gastar US$ 1 mil?”, questionou Lula.

Quem é que compra essas coisas de US$ 50? A minha mulher compra. Falei com o [vice-presidente Geraldo] Alckmin: a sua mulher compra. Eu falei para o Haddad: a sua filha compra, a sua mulher compra. Porque são coisas que estão aí, baratinhas. Coisas para pintura, para cabelo.
Lula, sobre “blusinhas”

A taxação foi incluída como “jabuti” no Mover (Programa Mobilidade Verde e Inovação), que propõe incentivos fiscais para estimular uma produção mais sustentável de veículos, mas a Câmara incluiu um trecho para taxar as compras. Na política, um dispositivo incluído em um projeto com o qual não tem relação direta é chamado de “jabuti”.

Matéria: UOL Economia

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