Ibovespa Futuro sobe à espera de decisão de juros no Brasil e EUA
O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quarta-feira (31), última sessão do mês de julho, com atenções voltadas para política monetária nacional e dos Estados Unidos.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciará a decisão sobre a Selic a partir das 18h30. Analistas esperam que a taxa básica de juros seja mantida em 10,50% ao ano pelo segundo encontro consecutivo. Já o Federal Reserve (Fed) divulga sua decisão, às 15h (horário de Brasília), também com expectativa de manutenção dos juros.
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A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,9% no trimestre encerrado em junho, informou o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa está 1 ponto percentual abaixo da observada no trimestre até março (7,9%) e 1,1 p.p. mais baixa que a divulgada no mesmo trimestre móvel de 2023 (8,0%).
Na seara política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Às 9h13 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em agosto subia 0,46%, aos 127.395 pontos.
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Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com alta de 0,13%, S&P500 subia 1,00% e Nasdaq Futuro subia 1,68%, com investidores também monitorando dados econômicos sobre folhas de pagamento privadas ADP.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comercial operava com alta de 0,09%, cotado a R$ 5,622 na compra e R$ 5,623 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,32%, indo aos 5.628 pontos.
No mercado de commodities, os preços do petróleo operam em forte alta, à medida que as tensões geopolíticas aumentaram após Israel retaliar um ataque do Hezbollah. A tensão no Oriente Médio aumentou quando o governo israelense alegou ter matado o comandante mais antigo do Hezbollah em um ataque aéreo em Beirute na terça-feira, em retaliação ao ataque com foguetes transfronteiriços contra Israel no sábado.
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As cotações do minério de ferro na China fecharam com leve baixa, com os participantes do mercado avaliando dados econômicos fracos do principal consumidor, a China, em detrimento das esperanças de mais estímulo monetário após uma importante reunião do Politburo.
Os mercados asiáticos fecharam com ganhos, com investidores digerindo dados de atividade empresarial da China, enquanto o BoJ aumentou as taxas de juros de referência para cerca de 0,25%.
Economistas pesquisados pela Reuters esperavam que o banco mantivesse as taxas na faixa de 0% a 0,1%, embora outros analistas esperassem um aumento. Isso marca a primeira vez desde dezembro de 2008 que a taxa de juros de referência do Japão está acima de 0,1%.
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