Economia

Ibovespa Futuro opera em leve alta com foco em dados de inflação dos EUA

O Ibovespa Futuro opera com ligeira alta nesta quarta-feira (14), com foco voltado para dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que devem moldar as expectativas sobre um corte na taxa de juros do Federal Reserve (Fed) em sua próxima reunião, enquanto também esperam a publicação de novos balanços corporativos.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em julho ante junho, após ter mostrado queda de 0,1% um mês antes. Em 12 meses, a inflação desacelerou de 3,0% para 2,9%. Economistas consultados pela Reuters projetavam uma alta de 0,2% na base mensal, ante uma queda de 0,1% em junho.

Na véspera, dados de preços ao produtor dos EUA mais moderados do que o esperado já haviam criado a expectativa de que a inflação na maior economia do mundo continua sua trajetória de retorno à meta de 2% do Fed, o que permitiria o início de um ciclo de afrouxamento monetário.

Por aqui, volume de vendas do comércio varejista interrompeu uma sequência de cinco meses seguidos de alta e caiu 1,0% em junho ante maio.

Às 9h41 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em agosto subia 0,06%, aos 132.680 pontos.

Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com qieda de 0,01%, S&P500 subia 0,04% e Nasdaq Futuro avançava 0,02%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar comercial operava com queda de 0,08%, cotado a R$ 5,445 na compra e na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,26%, indo aos 5.454 pontos.

No mercado de commodities, preços do petróleo operam em alta com queda estimada nos estoques de petróleo bruto dos EUA, enquanto o mercado observa uma possível ampliação da guerra no Oriente Médio, o que poderia reduzir o fornecimento global de petróleo.

Já as cotações do minério de ferro na China fecharam no menor nível em mais de um ano, uma vez que dados de crédito decepcionantes do maior consumidor da China pioraram o sentimento do mercado, já prejudicado pela queda na demanda e pela alta oferta.

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As bolsas da Ásia-Pacífico fecharam com alta em sua maioria, quando o Banco da Reserva da Nova Zelândia cortou as taxas de empréstimo de referência e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou que deixaria o cargo em setembro.

(Com Reuters)

Infomoney

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