Economia

Ibovespa Futuro sobe à espera da ata do Fed e dados de emprego nos EUA

O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiro negócios desta quarta-feira (21) após novos recordes no índice à vista, com investidores aguardando a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), bem como as revisões dos dados do mercado de trabalho americano em busca de mais informações sobre cortes nas taxas de juros.

O Fed divulgará a ata de reunião de julho às 15h (horário de Brasília), com os agentes financeiros de olho em qualquer sinalização sobre o que as autoridades pretendem fazer no encontro do próximo mês, à medida que um corte de juros é amplamente precificado nos mercados.

Mais cedo, às 11h, o Departamento de Trabalho dos EUA disponibilizará números revisados sobre a criação de empregos no país, sendo que uma revisão para baixo pode apontar para a necessidade de cortes agressivos nos juros e trazer à tona memórias do colapso do mercado no início de agosto, após um relatório decepcionante sobre as folhas de pagamento (payroll). 

No cenário nacional, a agenda macroeconômica esvaziada deve levar agentes financeiros a voltarem suas atenções para o exterior. No radar, uma reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela manhã pode gerar alguma repercussão.

Ainda em destaque, a retirada de um dispositivo que aumentava a cobrança do Imposto de Renda sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) no Projeto de Lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores e dos pequenos e médios municípios deve servir como um apoio adicional às negociações locais.

Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,20%, aos 138.650 pontos.

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Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com alta de 0,17%, S&P500 avançava 0,16% e Nasdaq Futuro subia 0,12%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar comecial opera com baixa de 0,27%, a R$ 5,470 na compra e R$ 5,471 na venda. O dólar futuro (DOLFUT) caía 0,09%, indo aos 5.482 pontos.

No mercado de commodities, os preços do petróleo operam com alta após uma série de quedas que levaram o Brent a quase US$ 77, motivados por temores persistentes sobre a demanda chinesa e preocupações cada vez menores sobre a disseminação de conflitos no Oriente Médio.

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As cotações do minério de ferro na China fecharam com alta, à medida que medidas imobiliárias de suporte no principal consumidor, a China, reacenderam as esperanças de melhora na demanda nos próximos meses.

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa, depois que os principais índices dos EUA, o S&P500 e o Nasdaq, interromperam uma sequência de oito dias de ganhos.

Infomoney

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