Saúde

Entidades filantrópicas atendem 60% das demandas complexas no SUS

Em um painel do 13º Fórum de Filantropos e Investidores Sociais, na manhã desta quarta-feira, em São Paulo, a Chefe do Departamento do Complexo Industrial e de Serviços da Saúde da Área de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, Carla Reis, afirmou que cerca de 60% dos atendimentos em alta e média complexidade do SUS são realizados por organizações filantrópicas.

Segundo Carla, organizações como a Santa Casa de Santos, primeira instituição filantrópica do país, criada em 1543, são, portanto, relevantes para a prestação de serviços públicos de saúde no Brasil.

No BNDES, Carla é responsável pelo projeto Juntos pela Saúde, gerido pelo IDIS, que pretende investir, em modelo “matchfunding”, R$200 milhões em programas de atenção à saúde primária em Estados do Norte e Nordeste.

Recentemente, o edital “Atenção Primária à Saúde no Norte e Nordeste” divulgou cinco iniciativas da área selecionadas para receber o aporte de até R$20 milhões. O investimento, segundo o edital, beneficiará 50 municípios nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe.

“Não é atribuição do BNDES pensar na estrutura da saúde pública, mas qual o fundamento por trás? Agregamos, no projeto, o nosso histórico de garantias para que os ganhos se perenizem de alguma forma nos territórios”, destacou Carla Reis.

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