Economia

a crise do supermercado Dia

A rede também aposta em marcas próprias. Diferente de outras redes de supermercado, no Dia a marca própria compete com a líder de mercado, e é fator importante para garantir a rentabilidade do negócio.

Avanço da concorrência e crise

O modelo dos atacarejos avançou no Brasil e criou um problema para o Dia. Antes restrito a periferias, o atacarejo avançou para as regiões centrais das cidades nos últimos anos. Hoje sete em cada dez famílias brasileiras fazem compras em lojas do tipo. Ficou difícil para a rede Dia competir em preço.

Diante da competição, o Dia tentou reduzir custos, o que se refletiu na qualidade das lojas. Com uma operação já enxuta, o Dia buscou economizar ainda mais. O resultado foram lojas sujas e sucateadas.

Eles apertaram ainda mais esse conceito e virou aquilo que aconteceu nas redes sociais. As pessoas brincando por serem lojas sucateadas, sujas, que não ofereciam mix de produtos. A proposta de valor deles começou a ir ladeira abaixo.
Leonardo Cyreno, diretor de eficiência comercial da AGR Consultores

A concorrência também avançou nas lojas de conveniência. Também afetados pelo avanço dos atacarejos, Carrefour e Pão de Açúcar investiram em unidades menores, com foco em conveniência para o consumidor. Novos competidores chegaram, como a rede Oxxo.

Matéria: UOL Economia

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