Economia

Atleta para carreira por doença; hoje fatura R$ 14 mi com treino sob medida

Em 2005, descobriu um tumor no fêmur. Teve que parar de jogar basquete aos 23 anos.

Fui ‘aposentada’ no dia do diagnóstico. Fiquei sem chão. Imagina o baque na minha vida, pois meu sonho era jogar basquete por mais um bom tempo. Foi um caos na família também. Meus pais são médicos e sabem que tumor ósseo em gente jovem geralmente é maligno.
Clarissa Rios, CEO e diretora técnica da DoctorFit

Após investigar por seis meses a doença, ela descobriu que o tumor era benigno. “Não precisava tirá-lo, mas o médico me proibiu de fazer exercícios de alto impacto”, diz. Clarissa tem o tumor até hoje, do mesmo tamanho (10 cm), mas sempre monitorado.

Ela continuou nos esportes

Na época, Clarissa já era formada em educação física. “Não podia mais praticar esportes de alto impacto, mas podia atuar como profissional de educação física”, diz. Ela fez mestrado e virou professora universitária do curso de educação física. Também atuava como árbitra internacional de atletismo.

Em 2007, ela fez um intercâmbio como professora universitária nos EUA. Ficou dois meses na Universidade Estadual do Mississippi, acompanhando o treinamento físico das modalidades de basquete, futebol americano e atletismo. “Foi lá que desenvolvi os primeiros conceitos da metodologia de treinamento que hoje é o ‘core business’ da DoctorFit”, afirmou. Na volta do intercâmbio, ela decidiu cursar Medicina, para, segundo ela, ajudar as pessoas lesionadas ou em recuperação médica a fazer exercícios.

Matéria: UOL Economia

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