Economia

Brasil abre 1,3 milhão de vagas com carteira assinada no 1º semestre

Brasil contratou mais do que demitiu em todos os meses de 2024. A criação de postos formais em junho foi superior apenas aos resultados de janeiro e maio, quando o volume de admissões superou o de desligamentos em, respectivamente, 168.103 e 139.341 postos. O melhor desempenho, até o momento, foi contabilizado em fevereiro, quando houve mais de 300 mil admissões formais a mais em relação aos desligamentos.

Brasil tem 46,8 milhões de vínculos celetistas ativos. O total, referente ao encerramento do primeiro semestre de 2024, representa uma variação positiva de 0,43% em relação ao estoque do mês anterior. O valor também é o maior da série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020.

Nos últimos 12 meses, foram 1,7 milhão de novos empregos. O saldo acumulado é ocorre com 24.454.284 contratações e 22.726.551 cortes com carteira assinada no período.

Bom momento do mercado formal é confirmado pelo IBGE. Os dados mais recentes da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostram que o número de brasileiros com carteira chegou a 38,326 milhões, recorde da série histórica, iniciada 2012. O resultado contribui para a menor taxa de desemprego dos últimos dez anos no Brasil.

Salário médio de admissão no Brasil é de R$ 2.132,82. Na comparação com o mês de maio, houve uma redução real de R$ 5,15 (-0.24%) na remuneração média oferecida nas contratações, mostra o Caged.

O que é o Caged

O indicador mede o andamento do mercado formal. Divulgado mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados recebe relatórios das empresas para definir a quantidade de contratações e demissões com carteira assinada no Brasil.

Matéria: UOL Economia

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