Caso de vencedor da Mega-Sena: quando testamento pode ser anulado?
Um testamento registrado pelo lavrador Renê Senna, ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena em 2005 e assassinado em 2007, foi rejeitado. No dia 30 de julho, a 1ª Vara Cível de Rio Bonito (RJ) negou o pedido para restaurar a vigência do seu testamento mais recente. No total, o milionário havia registrado quatro testamentos em cartório.
A disputa pela herança de Renê já dura 17 anos. Sua esposa foi apontada pelas autoridades como a mandante do crime e condenada a 20 anos de prisão. Por isso, o seu último testamento, que destinava 50% da sua fortuna à esposa e outros 50% à filha, Renata Almeida Senna, foi suspenso.
Com isso, o terceiro testamento, em que Renê deixava 50% da sua herança para oito irmãos e um sobrinho – enquanto os outros 50% estariam destinados a sua filha – , foi pedido para ser revisto. Na decisão, a Justiça decidiu manter o segundo testamento registrado, em que Senna considera a filha dele como única e legítima herdeira. O advogado Sebastião Mendonça, representante dos oito irmãos e o sobrinho, anunciou que entrará com um recurso de apelação.
Matéria: UOL Economia