Economia

Dólar não afeta viagens, e brasileiro prefere comprar pacotes sem passagem

Turistas estão buscando comprar passagens aéreas com milhas ou em promoções online, muitas vezes durante a madrugada, para conseguir preços mais baixos.

Além disso, os viajantes estão optando por pacotes de viagem mais econômicos. Mesmo em tempos de economia mais estável, Ana Carolina Medeiros, presidente do Conselho da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), coloca que os pacotes básicos, com menos passeios, hotel e passagem, ainda são os mais procurados.Quando o dólar aumenta, a pessoa adapta a viagem e não deixa de viajar. Faz uma viagem mais curta, um voo com escala, muda o hotel, vai ajustando a viagem para conseguir viajar. Além disso, mesmo em momento de crise, o rico continua muito rico, e a busca por experiências exclusivas se mantém forte.
Marina Figueiredo, presidente executiva da BRAZTOA

A experiência, porém, ainda é muito valorizada. Figueiredo conta que os brasileiros ainda focam muito nas experiências durante as viagens. “Mexe-se no padrão de hotel, mas mantém o restaurante, o passeio de barco, mantém as atividades. O brasileiro vai mexendo mais nas outras coisas e parcela para manter os planos”, diz.

Mesmo com inflação alta e preços elevados, o desejo de viajar permanece forte entre os brasileiros, com Brasil e Europa como destinos preferidos. Na foto: Alfama, bairro de Lisboa.
Mesmo com inflação alta e preços elevados, o desejo de viajar permanece forte entre os brasileiros, com Brasil e Europa como destinos preferidos. Na foto: Alfama, bairro de Lisboa. Imagem: Kisa_Markiza/Getty Images/iStockphoto

Viagens internacionais

Os destinos internacionais continuam sendo bastante procurados. A desaceleração do crescimento do turismo internacional não afetou o setor, uma vez que houve um aumento de 4,5% nas viagens para fora do Brasil, conforme o último relatório da BRAZTOA. Em número de passageiros, registrou-se o maior valor desde que o levantamento começou a ser realizado em 2010, com mais de 3 milhões de pessoas.

Matéria: UOL Economia

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