Política

Drogas, religião e corrupção pautam debate de São Paulo; veja vídeos

O debate Folha/UOL entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, nesta segunda-feira (30), foi guiado por acusações mútuas, sobre corrupção, drogas e religião. Mais uma vez, temas ligados a pauta comportamental estiveram em primeiro plano.

Maconha e ‘a dor de cabeça danada’

Sem apresentar provas, Pablo Marçal (PRTB) voltou a acusar Guilherme Boulos (PSOL) de usar cocaína. Instado a falar sobre o consumo de substâncias ilícitas, Boulos afirmou que nunca usou cocaína, mas que, na adolescência, provou maconha e ficou com uma “dor de cabeça danada”.

Boulos e a depressão crônica

No mesmo confronto, Marçal voltou a insinuar que apresentaria provas sobre as acusações ligadas ao uso de cocaína por seu adversário, no último debate, que será realizado pela TV Globo ainda nesta semana. O candidato do PRTB deu uma pista do que apresentaria, citando nome de hospitais. Nesse momento, Boulos falou, pela primeira vez, sobre a depressão crônica que enfrentou na juventude.

Quem acredita mais em Deus?

Na reta final da eleição, os candidatos à Prefeitura de São Paulo tentam se aproximar do eleitorado evangélico. Marçal duvidou que Nunes seria capaz de citar alguma passagem bíblica. No fim das contas, os dois citaram salmos da Bíblia. Enquanto isso, Tabata Amaral (PSB) afirmou que uma verdadeira cristã não usaria a religião nesses termos políticos.

Marçal e as mulheres

Com alta rejeição, Marçal tenta se aproximar do eleitorado feminino, mas acabou dizendo, durante o debate, que “mulher não vota em mulher, porque é inteligente”. Ele se referia à candidatura de Tabata, a única mulher no estúdio.

Corrupção

Em um dos momentos mais acalorados do debate, Nunes acusou Boulos de ter livrado o deputado federal André Janones (Avante) das acusações de “rachadinha”. Boulos, por seu turno, acusou o prefeito emedebista de ter superfaturado obras. Em outro momento, lembrou que Nunes estaria envolvido na máfia das creches.

Tabata de lado

Com a troca de acusações entre Boulos, Nunes e Marçal, Tabata reclamou da falta de apresentação de propostas por parte dos demais candidatos. Mostrou descontentamento em estar sendo esquecida nos embates.

Nunes não responde sobre acusação de violência doméstica

Por diversas vezes, Marçal provocou Ricardo Nunes (MDB) a dar explicações sobre o boletim de ocorrência, registrado há 13 anos por sua mulher, devido à violência doméstica que teria sofrido.

Nunes ignora perguntas sobre Marta

Questionado por Marçal, Nunes não explicou o motivo de Marta Suplicy (PT) ter saído de sua gestão para ser vice na chapa de Boulos. A petista era secretária de Relações Internacionais da gestão do prefeito.

Folha de São Paulo

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