Saúde

Escassez de Ozempic na União Europeia não deve afetar todos os estados membros, diz Novo Nordisk

Escassez intermitente do medicamento para diabetes Ozempic, na União Europeia, não afetará todos os estados membros, disse a farmacêutica Novo Nordisk. A previsão é que o remédio continue em falta até o último trimestre desse ano devido à forte demanda.

Em uma nota publicada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) na última segunda-feira (2), a empresa recomendou que os profissionais de saúde continuem limitando o início do tratamento de novos pacientes com Ozempic e seu outro medicamento para diabetes, Victoza, até que a situação de fornecimento melhore.

Um porta-voz da Novo Nordisk disse à Reuters na terça (3) que as informações sobre a escassez foram acordadas originalmente com a EMA “no início deste verão” e que a agência as compartilhou publicamente após garantir que os estados membros individuais fossem informados primeiro.

A Novo está correndo para expandir a capacidade de produção para atender à demanda crescente por Ozempic e Wegovy, seu medicamento para obesidade contendo o mesmo ingrediente ativo. Alguns analistas preveem que o mercado de medicamentos para obesidade poderá valer cerca de US$ 150 bilhões até o início dos anos 2030.

“Faltas intermitentes são esperadas até o quarto trimestre, no entanto, continuamos a expandir nossa capacidade de produção global, que tem funcionado 24 horas por dia, sete dias por semana”, disse o porta-voz em resposta por e-mail a uma pergunta da Reuters sobre a disponibilidade do Ozempic na UE. “Nem todos os estados membros serão afetados pela escassez de fornecimento”, disse o porta-voz.

A empresa está investindo 45 bilhões de coroas dinamarquesas (R$ 37,6 bilhões) em despesas de capital em 2024, em comparação com 25 bilhões de coroas em 2023, acrescentou o porta-voz.

Todas as doses de Ozempic estão atualmente disponíveis nos Estados Unidos.

Informação

Folha de São Paulo

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo