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Goiás registra 12 casos da doença, diz SES

SAÚDE

OMS anunciou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a doença

Foto: Freepik

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Goiás confirmou, na última sexta-feira (16), que o Estado já teve 12 casos de monkeypox (mpox) em 2024, com 84 notificações registradas até o momento, sem nenhum óbito. A SES destaca que, apesar dos casos, não há um surto da doença em Goiás, com os casos sendo esporádicos e sem conexão entre si. Em 2023, foram 101 casos confirmados de um total de 348 notificações, também sem mortes.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, explica que a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a doença devido à identificação, na África, de uma nova variante, uma mutação do vírus original da mpox, que tem se apresentado mais letal e transmissível. Os casos verificados no estado não têm relação com essa nova variante.

Amorim garante que Goiás possui capacidade para realizar exames e fazer a identificação precoce dos casos. No estado, a unidade de referência para a realização de exames de monkeypox é o Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). “Precisamos estar vigilantes com os casos que aparecerem, apresentando sinais e sintomas da doença”, diz.

Monkeypox: sintomas e tratamento

Anteriormente conhecida como varíola dos macacos, a Mpox é causada pelo vírus monkeypox. A doença é caracterizada por sintomas como:

  • cansaço 
  • febre
  • calafrios 
  • dor de cabeça 
  • dor no corpo
  • além de bolhas ou feridas na pele. 

Embora não exista um tratamento específico para a infecção, o foco do atendimento médico é no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações.

A transmissão da mpox ocorre principalmente através do contato direto com feridas ou bolhas na pele de pessoas infectadas, ou por meio de gotículas respiratórias. O vírus também pode ser transmitido pelo compartilhamento de objetos usados por indivíduos contaminados. Embora não haja confirmação científica de que o vírus seja transmitido sexualmente através de sêmen ou fluidos vaginais, o contato direto com lesões durante a atividade sexual pode resultar em contágio.


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