Google desiste de aplicativo para Chrome OS em Androids
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O Google decidiu encerrar o projeto que tornaria a execução do ChromeOS em dispositivos Android mais fácil, segundo o site Android Authority. O aplicativo Ferrochrome começou a ser testado em junho como forma de demonstrar melhorias de virtualização do Android, mas nunca chegou a ser lançado oficialmente pela bigtech.
O processo aproveita uma tecnologia relativamente nova chamada Android Virtualization Framework (AVF) em celulares e tablets. O Google decidiu experimentar a novidade para melhorar a execução de um sistema operacional criado para PCs em celulares Android. Com um único clique, seria possível baixar, configurar e iniciar automaticamente o ChromeOS.
Sem a ferramenta, as atualizações de virtualização precisarão ser feitas manualmente, caso seja de interesse do usuário, o que torna o processo mais demorado. Ainda assim, o impacto para o cliente final será mínimo, já que a empresa nunca se comprometeu a lançar o aplicativo.
Ao mesmo tempo, a descontinuidade do projeto, que a plataforma classificou como prova de conceito, surpreendeu os desenvolvedores que utilizavam o recurso. O Ferrochrome foi retirado recentemente do Android Open Source Project e o Google confirmou que não tem planos de manter ou avançar no código.
O encerramento do aplicativo, no entanto, não exclui outros projetos da bigtech com a tecnologia AVF. Há expectativa de novos testes com a distribuição Debian baseada no Linux, substituindo o Chrome OS, segundo a publicação.
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O que é o Chrome OS?
Lançado oficialmente em 2010, o Chrome OS é o sistema operacional do Google, disponível para a marca de laptop exclusiva da empresa. É uma alternativa a sistemas já conhecidos de outras marcas, como Linux, Windows e macOS.
Diferente das concorrentes, o Chrome OS possui uma hospedagem de arquivos e aplicativos baseados na nuvem do Google.
“A ferramenta proporciona aos funcionários uma experiência moderna e dispositivos rápidos, com segurança integrada, que são implantados rapidamente e reduzem o custo total de propriedade”, segundo a bigtech.
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