Economia

Grande vencedora? CBA (CBAV3) salta na Bolsa com recomendações após medidas da China

As ações da companhia de alumínio CBA (CBAV3) registram uma sessão de disparada nesta sexta-feira (4). Às 13h25 (horário de Brasília), os ativos CBAV3 subiam 7,39% (R$ 6,10), com máxima de alta de 9,51%, a R$ 6,22.

O Bank of America elevou a recomendação para CBAV3 de neutra para compra, apontando que a companhia é uma beneficiária chave da visão mais construtiva da casa sobre o alumínio e é negociada a uma atraente relação de 3,1 vezes o EV/Ebitda (valor da firma sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) para 2025. O preço-alvo é de R$ 8.

Os analistas do banco apontam que o recente pacote de estímulo monetário e fiscal da China impulsionou os preços dos metais, levando a uma perspectiva otimista para cobre e alumínio, enquanto se mantêm cautelosos em relação ao minério de ferro. Para eles, a oferta de cobre está apertada e a demanda permanece forte, enquanto a situação do minério de ferro é considerada desafiadora, com estoques altos e margens pressionadas. A previsão é de que os preços do minério de ferro corrijam para US$ 90 a tonelada em 2025.

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Para as demais companhias, o banco tem recomendação neutra para Vale (VALE3) e de equivalente à venda para CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3) e Usiminas (USIM5), reforçando que cobre e alumínio são preferidos em relação ao minério de ferro.

A Ágora também tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 10,00 para CBAV3, também com visão mais construtiva sobre os preços do alumínio. Além disso, a eventual desvalorização do real em relação ao dólar deve beneficiar a companhia (a casa estima que cada variação de R$ 0,10 afete seu Ebitda anual em 7%).

Em termos de valuation, a ação está sendo negociada a um atrativo múltiplo EV/Ebitda esperado para 2025 de 3,3 vezes, com a dinâmica dos resultados acelerando nos próximos trimestres – portanto, impulsionando a geração de caixa e intensificando um processo de desalavancagem (a Ágora espera que a alavancagem retorne para 2,0 vezes a relação Dívida Líquida/Ebitda ao final deste ano).

Infomoney

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