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Kelvin Hoefler detona skate nas Olimpíadas e nova geração: “Erram, erram, acertam duas e ganham”

Brasileiro ainda critica organização do skate no Brasil e deixa em dúvida busca por vaga olímpica para Los Angeles: “Estou cansado”

O brasileiro Kelvin Hoefler detonou o formato adotado para o skate street nas Olimpíadas de Paris. Segundo ele, o modelo atual permite mais erros e favorece à nova geração da modalidade que, para ele, tem menos repertório de manobras.

– Com essa nova geração é difícil, né. Uma pista muito pequena, que a galera consegue tentar bastante coisa, ter mais qualidade, mais técnica. A nova geração é essa daí. Bem difícil de acompanhar. Consegui acertar minhas manobras, por milésimos, muito pouco. Tóquio foi diferente, a pista era grande, formato diferente. Tóquio eram quatro notas totais, aqui eram três, tirando uma da volta. Aí você tem cinco tentativas, para acertar duas. Então, a margem de erro é muito maior do que em Tóquio. Eu, sinceramente, particularmente, acredito que o pessoal tem que mudar o formato para os próximos Jogos Olímpicos para ser mais divertido.

É fato que o pessoal erra, erra e erra, e ganha. Acertam duas e ganham. Então, para um público mais leigo e para mim também, que vejo a galera errando e errando e vencendo, tem que ser mais legal para o público.

O brasileiro citou rumores de que o formato de avaliação do skate street pode mudar para Los Angeles-2026. Ele ainda colocou o skate park como formato a ser seguido.

– Igual o (street) park. Os caras têm três voltas, e a melhor volta da sua vida que você vai colocar lá, as melhores manobras. Tem que ser isso.

Fonte: Globo Esporte

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