Economia

Para onde vão os juros no Brasil agora?

O Comitê não se furtará ao seu compromisso com o atingimento da meta de inflação e entende o papel fundamental das expectativas na dinâmica da inflação.
Ata do Copom

Futuro dos juros

Diante do cenário, o BC admite possibilidade de subir a Selic. “O Comitê, unanimemente, reforçou que não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”, destacam o documento ao considerar um cenário alternativo que mostra as expectativas para o IPCA acima do centro da meta.

Última alta da taxa básica de juros aconteceu há dois anos. O mês de agosto de 2022 marca a última elevação da Selic. Na ocasião, os juros básicos aumentaram 0,5 ponto percentual, de 13,25% ao ano para 13,75% ao ano. A decisão encerrou o ciclo de alta de 11,75 pontos percentuais em um ano e meio. A trajetória foi iniciada quando a taxa ocupava o menor patamar da história, de 2% ao ano.

Trajetória de quedas da taxa Selic foi interrompida em junho. Após uma série de sete cortes consecutivos, que derrubaram a taxa básica de 13,75% ao ano para 10,5% ao ano, o Copom decidiu pela manutenção da taxa na reunião de junho. O veredito dividiu os diretores do BC exigiu o voto de minerva de Roberto Campos Neto. Na ocasião, os nomeados pelo presidente Lula defenderam um corte de 0,25 ponto percentual da Selic.

Mercado prevê novo corte da taxa básica em junho de 2025. Conforme as estimativas mais recentes apresentadas por analistas no Sistema de Expectativas do BC, os juros devem permanecer estáveis até a quarta reunião do próximo ano. A previsão é de que a Selic recue 0,25 ponto percentual no encontro, dos atuais 10,5% ao ano para 10,25% ao ano.

Matéria: UOL Economia

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