Economia

Petrobras (PETR4) segue em nível ‘Ba1’ limitada pela ‘exposição política’ da empresa, afirma Moody’s

“Por outro lado, a classificação da Petrobras é limitada pela exposição da empresa a potenciais mudanças de políticas e ao risco de influência governamental nas decisões de negócios da empresa”, pontua o relatório da Moody’s, divulgado nesta quinta-feira (6).

Moody’s defende que Petrobras (PETR4) manterá classificação estável

A classificação Ba1 da Petrobras está um degrau acima da classificação do Brasil (Ba2 positivo) com base no perfil de crédito fundamental consideravelmente mais forte da empresa em comparação ao soberano, além de sua capacidade de resistir a condições econômicas e de negócios adversas, como observado durante a pandemia de coronavírus em 2020.

Na avaliação da agência, as mudanças de políticas podem representar um risco de crédito mais alto para a estatal de petróleo se o governo começar a usar a companhia para cobrir déficits fiscais, controlar preços de combustíveis e a inflação.

“Os padrões de governança corporativa da Petrobras fornecem alguma proteção contra interferência governamental e, até agora, as mudanças da administração atual não alteraram materialmente a qualidade de seu crédito”, afirma a Moody’s.

Por outro lado, haveria implicações negativas de crédito se a qualidade da governança da Petrobras diminuísse, aumentando sua vulnerabilidade a mudanças de políticas.

Os analistas da agência acreditam ser improvável que a avaliação da Petrobras seja elevada, em um contexto de que as métricas de crédito também deverão seguir estável.

Por outro lado, caso fatores externos aumentem o risco de liquidez ou o endividamento atual, ou ainda haja a percepção de “vulnerabilidade à interferência governamental adversa”, a classificação da Petrobras poderá ser rebaixada.

Matéria: UOL Economia

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