Economia

Praças de alimentação não terão ‘cara de refeitório’, diz CEO do Griletto

Shoppings em reforma também estão resignificando a praça de alimentação. “Conversando com muitos empreendedores, é o que eles falam: que daqui para frente eles precisam resignificar também um pouco da praça, para ser um ambiente mais confortável. E é o que a gente tem visto nessas reformas. Há alguns shoppings que já estão nesse processo”, afirmou.

A praça de alimentação mesmo está mudando um pouco. Nós temos visto que mobiliários, reformas têm mudado, porque o shopping quer descaracterizar um pouco aquela impressão de que é um grande refeitório. E não é. É um lugar em que você pode fazer a sua refeição rápida, a um custo acessível. Então, é uma opção também.
Ricardo José Alves, CEO da Halipar

Ambientes na praça de alimentação que remetem a um bar. Durante a entrevista, Alves diz que é possível criar na praça de alimentação ambientes até de um bar, de um boteco. “A pessoa pode estar na mesa, comendo uma porção, tomando o seu chope lá, com ambiente que remete a um boteco”, disse.

Tanto é que a gente vê shoppings hoje até com vista para fora, enxergando fora do shopping. Não ser aquela caixa fechada, com ar-condicionado. Para ter um atrativo a mais. Isso a gente tem visto bastante.
Ricardo José Alves, CEO da Halipar

Novos tipos de restaurante agregam mais clientes. Na entrevista, Alves disse que os novos restaurantes que chegam à praça de alimentação “não roubam espaço” do seu negócio. “Diferente de achar que eles roubam espaço da praça, eles agregam mais pessoas, eles acabam trazendo, transformando o shopping em um centro de alimentação. E aí há opções para todos os tipos. Porque existe também uma segmentação de preço, tudo que acaba separando um pouco os públicos”, disse.

A praça é mais democrática: enquanto uma criança pode estar comendo um lanche, o pai pode estar comendo um prato de refeição completa, a mãe comendo uma comida oriental. Então, acaba sendo um pouco mais democrático.
Ricardo José Alves, CEO da Halipar

Matéria: UOL Economia

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