Economia

Teve confecção, focou em imóveis e hoje é dono de parque empresarial em SP

Desde o início, o empreendimento tem adotado conceitos de sustentabilidade. O completo tem, por exemplo, reflorestamento das áreas verdes, coleta seletiva de resíduos, compostagem de podas e biodigestor para orgânicos, além de subestação de energia. Tem ainda sistema de iluminação em LED, carregadores para carros elétricos e monitoramento da segurança por câmeras e drones.

Outra prática sustentável no complexo é a captação de água da chuva. Em 2023, foram captados 11,5 milhões de litros de água da chuva —volume equivale a mais de quatro piscinas olímpicas. Após ser filtrada e clorada, esta água é usada nos vasos sanitários dos prédios, na limpeza das áreas comuns e na irrigação das áreas verdes.

O EBP também tem coleta e reciclagem das bitucas de cigarro. Foram coletadas no ano passado mais de 364,5 mil bitucas de cigarro no complexo. Elas são doadas a instituições que transformam os resíduos em papel e confeccionam produtos reciclados.

Em julho de 2023, o EBP anunciou a instalação de um parque de energia solar. A projeção é instalar placas de energia solar em 30 mil m² dos telhados dos prédios até 2030. Segundo Angulo, o investimento planejado é de cerca de R$ 25 milhões.

Avançar na agenda ESG é prioridade da empresa. “As ações adotadas contribuem para o meio ambiente e também ajudam as empresas locatárias a cumprir indicadores de sustentabilidade”, declara Angulo. ESG é a sigla em inglês para as boas práticas ambientais, sociais e de governança.

Cerca de 30 escritórios de empresas nacionais e multinacionais estão instalados no local. Algumas delas: EDP, Nokia, Herbalife, Lenovo, GE, Henkel e estúdios Mauricio de Sousa. O EBP tem ainda praça de alimentação com mais de 15 restaurantes e lojas, espaço para eventos e outros serviços, como farmácia, agência bancária, supermercado, cabeleireiro e lava-rápido.

Matéria: UOL Economia

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